sábado, 16 de outubro de 2010

Balada para....


Quando te percebi naquele fatídico dia de inverno
Vi em você mais do que uma mulher mundana,
vi que tinha mais valor do que certos anjos no céu,
Para mim, não,para a o mundo.
Queria que aquele relance fosse eterno
Toda minha servidão, soberana
Contigo podes guardar, só se estiver em peito meu
Seu sentimento, por este reles cadáver imundo.


Entre sábios, me torno poderoso,
Mas minha pequena percepção, percebe
que meu corpo, desespero desse mundo, embebe.
E, enquanto o mesmo está todo rançoso,
Tua presença o enrijece, pareço mais forte,
Sobre o teu olhar,
Toda a sede de morrer, ou de matar,
Parece sofrer um profundo e doloroso corte.

Sem mesmo vê-la, estou contigo,
teu aroma ainda tem poder
não quero esquecê-la, quero-a comigo
mas, responda-me, tenho o teu querer ?
Sem resposta fico, no momento. (?)
Enquanto, à frente de minha estante, me sento,
falar com Sheakespeare, Homero, Poe
para melhorar, aquilo que sou.


No final, estou só.
De qualquer forma, como disse
No final, sou apenas um rastro
de sombra e pó.




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