Vejo, não um homem, uma criatura
sem nenhum tipo de nexo,
que esbanja de uma peculiar feiúra.
Sou eu mesmo, ou o que me tornei ?
Talvez eu seja coisas que nem mesmo sei,
ou o reflexo de tão pouco amor que dei,
e pude dar, o mais provável pode ser,
todo o afeto que em minha vida pude receber.
Sinto-me mal, um peso na consciência,
a qual nunca tive tempo de experimentar,
enquanto me dedicava, àquela sublime ciência:
Filosofia, pela qual, passei muito tempo sem amar !
Abundância em conhecimentos,
escassez em sentimentos,
na vida de alguém que depois dela,
vê seu reflexo no espelho,
a própria figuração da morte:
Meu próprio Eu.