sexta-feira, 13 de maio de 2011

Vitae

A lúgubre lua pairava no céu
De testemunho à vida do homem,
seu alumiar cobria todo o seu ser,
sua corrupção e seus amores,
sua vida e suas dores

Todo ele, por menos possível,
a lua brilharia, veria,
ouviria todo o seu cantar,
ignoraria o desespero de seu gritar,
e sorriria, enquanto te visse amar.

Do começo ao final, da luz à escuridão,
até a morte, o grán finale,
por um sonho, hoje adormecido,
onde a lua, o lume da dúvida,
dá lugar ao sol, que a Verdade e Virtude brilha.


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