Verdade
Filha do mundo, sempre procurada.
Veste sempre uma túnica apenas,
e sempre querem lhe trocar.
Me fez sofrer, esta donzela,
a procurei a vida toda,
e apenas quando a vida em si acabou,
abracei-a, amando-a pela primeira vez.
Contemplei sua beleza imortal,
mas não passei disso,
por conhecê-la finalmente,
não preciso mais dela.
Mentira
O que sai da tua boca,
a natureza de meus atos,
o discurso de algum sábio,
meu elogio a tua beleza,
o seu arrependimento,
todas as minhas juras,
todos os meus amores,
toda a minha vida.
Primeiro deixa eu te falar que me encantou a seguinte frase; "Um local onde um velho cadáver, com um caráter, deveras poético,escarra suas velhas lamentações."
ResponderExcluirUm mentira de amor platônico. ô/
lindo poema, 1° visita de muitas, parabéns pelo blog
ResponderExcluirPenso eu que apena poetas entendem a linguagem um do outro.
ResponderExcluirrssrss, Sério, No 1º poema não entendi bem o final...
Muito lindo *-* eu amei o poema, eu li 2 vezes, e achei linda e parabéns pelo blog :)
ResponderExcluirbjus!
Breve e tocante.
ResponderExcluirE como dizia Pablo Neruda "Quando explicamos a poesia ela torna-se banal. Melhor do que qualquer explicação é a experiência direta das emoções que a poesia revela a uma alma predisposta a compreendê-la."
Muito bomo poema, como o comentarioa acima, Breve e tocante...e sensacional.
ResponderExcluirparabens
http://www.bigodefedido.com/
Uma antítese muito bem trabalhada...
ResponderExcluirPassamos a vida toda buscando a verdade, mas é na mentira que somos felizes...
E "mentir para si mesmo é sempre a pior mentira"..."Será?"
Lindo!
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