O carro com aquela sirene horrível e dolorosa passou vigilante em frente ao lugar onde eu me escondia paciente, mui mui paciente...
Fui preso à uns dois dias por matar um João Ninguém durante um assalto nas ruas frívolas de New York City, oh yeah, sim, méatei mesmo, mas o que que há ? O sujeito iria morrer a qualquer momento daquela sua vidinha de dono de mercadinho porto-riquenho. Fiz um favor à esta cidade imunda e fedorenta...
E mui paciente que estava, passei por alguns lugares de aparência sóbria e bem escura, onde pude me esconder e aproveitar o meu cigarro, ah, como eu amava isso.
E lá que me percebi rodeado de mais algumas pessoas, com a morte sob o luar. Suas vozes pareciam trompetes. Odeio trompetes.
Vieram com um papo idiote de Clube Amoral, tsc, grande bosta, entrarei para esta coisa...
Dizem que me escolheram pela minha maldade e insolência. Esses idiotas pra mim poderiam morrer agora mesmo.
Paramos em estabelecimento qualquer e eles queriam me testar, quanta idiotice, para provar minha capacidade tive que quebrar algumas garrafas em cabeças inocentes de donzelinhas de 14 e 15 anos, com seus esmaltes coloridos e músicas ruins...
Depois de alguma "diversão" como os idiotas costumavam chamar essa coisa de ser mal e um verdadeiro idiota, sabe ? Paramos no que eles chamavam de seu QG. Mais idiotice.
Os idiotas riam e riam mais, enquanto me irritava com sua arrogância.
O que aconteceu depois foi que eles morreram pelas minhas mãos.
Não pelas minhas mãos e sim por um cutelo jogado em uma mesa de seu QG idiota.
Sujei-os todos de sangue, deles mesmos. Pernas pra lá, olhos para lá, depois de alguns gritos sem nenhuma delícia musical, parei, descansei e meu cigarro queimava prazerosamente em minha frente.
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