quarta-feira, 8 de junho de 2011

Aquele pedaço de carne que talvez fosse sublime.

O relógio bate enquanto batem os martelos em meu cérebro que não pára de me chatear com as idéias confusas, diversas e idiotas mesmo que ele me passa.
Me cansei de olhar para as ruas e ver apenas merda.Vejo apenas merda. Aquela merda moral. Aquela negação de tudo. Eu me canso nos ver apenas negando, seguindo confortavelmente para a nossas casas.
Poderíamos estar por aí, desconfortáveis, olhando para o céus para dentro de nossos corpos impuros e enxergar a alma e tentar sondar os mistérios por traz das essências das coisas.
Sentar em cadeiras relaxantes ? Isto é para o homem moderno que não se cansa de se satisfazer sem ter que sofrer.

FALTA-NOS O SOFRIMENTO. FALTA-NOS O QUE NOS LEVANTAVA DE MANHÃ !

O terror, falta-nos isto. Não saber de nada. Correr milhares de milhas avante para o caminho do aparente do nada, chorar enquanto não tínhamos nada, sofrer pela nossa medíocre natureza humana, tentando melhorar. Não podendo. Sendo apenas aquele pedaço de carne, aquele pedaço de carne que talvez fosse sublime.

ONDE ESTÁ O TALVEZ ?

Morreu, como tudo morreu neste mundo. Está morto.
Tudo está morto.
E os homens não buscam mais nada.

E é o que nos restará.

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