segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Carta do Sr Terry Gilian, à um casal de senhores que desconhecia, mas admirava.

"Tudo se resume na morte, não é ? Observo te dia e noite, caríssimo senhor e caríssima senhora, e a cada janela aberta que deixa entrar os sorrisos de Boreas e Zéfiro sutilmente em uma manhã qualquer banhada pelos raios de sol, a cada piscar de olhos que revela novas e novas experiências a ti...Eu o observo, homem. E o invejo, em minha redoma de mim mesmo, que nada consegue imaginar, que pensa apenas movimento por um arreio de opiniões minhas, com apenas os meus olhos, não posso, diferente de ti olhar com os olhos de um rouxinol, ou com olhos de Valquíria, nem muito menos imaginar vidas e organizações de criaturas fantásticas, e principalmente não consigo temer a Morte ! Eu, que não sou volátil como todos pensam, eu vejo a morte de um jeito específico. Mas não consigo nem ao menos supor ou imaginar ou desejar pensar de outro modo.

Sou louco, meus queridos senhores e senhoras... E invejo todo o incômodo de ser São."



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