terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Fúria

A ferocidade abraçou-me de forma pornográfica,
e nos seus braços fiz meu leito,
dormi um sono sanguinário,
sonhei um sonho de barbáries.

E os rostos das senhoras pálidas,
os gritos surdos das crianças sórdidas das ruas ecoavam,
mas não me acordavam,
e no meio daquele sono, finalmente descansei.

E assim, como que por mágica,
no decorrer de meu feito,
deito-me, em caixão imaginário
e morro, agora em paz.



Um comentário:

  1. Nossa, é impressão minha ou essa poesia é um tanto nostálgica?
    De todo jeito, muito boa.
    Parabéns.
    Acho incrível quem escreve poesia.

    http://miizaell.blogspot.com/

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