Quando vira pela primeira vez o homem vestido de smoking na poltrona de sua casa de praia, o homem vestido com a toalha gritou o mais alto do que podia e caiu nu no meio de sua própria sala, em sua própria casa.
E assim ele acordou, com uma sençasão torpe tapando o sol proveniente daquela janela que lhe invadia os olhos, causando incômodo e dor. Porém nada havia saído do lugar, nem mesmo homem de smoking sentado em sua poltrona. Nada havia saído do lugar, nem mesmo o sorriso calhorda do rosto daquele homem.
Eram inúmeros os problemas daquele homem, o que estava nu.
Era um suicida em potencial, estava nu e molhado ( não só com a água do chuveiro mas também de suor que escorria frio por todos os poros do corpo que alcançava com o olhar), havia um homem com o maior sorriso calhorda já visto em sua vida e se chamava Eustáquio.
O único problema do homem de smoking é que estava morto.
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